Esta Noite Dançamos - Capitulo 21
Desculpem o cap ser enorme, mas não tive outra solução... Dedico o cap a quem quiser :DD
Só posto o próximo cap dependendo dos comentários! Kiss <3
- A Ana é daquele tipo de raparigas a que um rapaz chama ‘complicada’… - respondeu Filipe a sorrir depois de observar aquele olhar curioso de Tom.
- Isso já eu percebi! – observou Tom por entre os dentes.
- Ela nunca namorou com ninguém! O máximo que um rapaz consegue com ela é um ‘namoro’ que dura uma noite… Nem sequer preciso explicar para quê, certo?
- Não é que ela me faz parecer alguém? – disse Bill ironicamente e olhar directamente para Tom.
- Ela tem uma teoria sobre os rapazes muito engraçada. – continuou Filipe - Segundo ela os rapazes de hoje em dia parecem que vivem no século arcaico pela forma como tentam conquistar uma rapariga. Ela diz que é tudo falta de originalidade e de mínimo de esforço. Chocolates, cartas, flores e jóias não é com ela… Para ela isso é a coisa mais foleira que há. Em primeiro, os chocolates é para engordar, em segundo as cartas não são ecológicas… uma carta, uma árvore abaixo, em terceiro as flores é para a fazerem espirrar… Ela é alérgica e em quarto, jóias é uma perda de dinheiro e sem uso nenhum, só se for para ocupar espaço nas gavetas… Acho que ainda ninguém encontrou o encantamento perfeito para a conquistar! Sinceramente ela também não parece muito preocupada com isso… Acho que ela gosta de ser assim, livre como um passarinho!
De repente ouviram uns risos femininos a aproximar-se e pararam de falar no assunto. Tom olhara logo para Ana e reparou que aquele olhar furioso tinha desaparecido e agora estava eufórico e amalucado enquanto falava com Maria.
Ana chegou à mesa com um sorriso incontrolável à mesa. Depois de endireitar a cadeira, sentou-se.
- Então que se passa? – perguntou Tom surpreendido com aquela mudança de humor de Ana – Porque é que estás com esse sorriso meio tarado estampado na cara?
- Bem, é que eu a Maria reparamos ali num servente… Ele é um pão, Santo Deus! Estou a pensar seriamente em ir falar com ele. Não é uma ideia deliciosa? - retorquiu Ana a morder o lábio inferior perversamente e a tentar observar o servente.
- Estás assim tão desesperada? – perguntou Tom com uma cara de quem não estava a gostar nada daquela conversa.
- Nem imaginas o quanto, Tom Kaulitz! – disse ela a provocá-lo – Mas aliás, para desejar fazer sexo com aquele Deus Grego não é preciso estar desesperada, acredita…
Aquela conversa ficou por ali… Tom simplesmente transmitiu-lhe um olhar de morte, mas ela não ligou minimamente…
Ana ainda pensara em levantar-se e ir meter conversa com o tal servente, mas estava tão entretida a ouvir as peripécias de cada um que quando deu por ela, já iam embora do restaurante…
- Agora sou eu a conduzir, Bill! – disse Tom já com as chaves do carro na mão.
- Pois és! – respondeu Bill – E também é a vez de a Ana ir ao lado do condutor… - continuou ele, para provocar o irmão.
- Isso já não é propriamente uma boa noticia!… - disse Tom mostrando-se aborrecido.
- Tom, Tom… Não tens remédio! Só te digo uma coisa: tu a mim não me enganas!...
- Não sejas parvo, Bill… Não imagino onde queres chegar com essa conversa masoquista!
- Pois, está bem! Olha lá, nunca mais falas-te daquela tal Sylvia! Tens estado com ela?
- Ela mandou-me uma mensagem a dizer que ia passar fora este fim-de-semana, deve chegar amanhã! Porque é que perguntas?
- Por nada só me pareceu que esse interesse todo por ela desapareceu…
Tom não comentou, apenas sorriu. Ambos entraram no carro e dali a poucos minutos entrou também a Ana e a Maria. Como tinha ficado combinado, a Maria desta vez foi atrás com o Bill e a Ana à frente com Tom.
Estavam quase a chegar ao hotel, quando Maria falou:
- Bem, vocês foram uns queridos em convidar-nos para jantar! – disse ela toda derretida.
- Sim, mas não era preciso uma coisa tão extravagante… Uma pizzaria chegava perfeitamente – elucidou Ana.
Tom parou o carro de repente mesmo à frente do hotel.
- Eu já não te suporto, miúda! Nós levamos-vos a jantar e tu ainda te queixas? – disse Tom extremamente irritado.
- Eu não me estou a queixar, idiota, só estou a comentar! – Ana abriu a porta do carro que ainda tinha o motor ligado – Adeus Bill, obrigada… Adeus parvalhão! – disse ela olhando para Tom e fechando a porta com bastante força. Tom saiu do carro e foi atrás dela.
Para trás deixou Bill e Maria e deixou o carro estacionado, mas ainda a trabalhar.
- Bem, acho que aqueles dois vão ter muito que falar! – disse Bill passando para o lugar do condutor e enquanto Maria passava para o lugar da frente – Vamos dar um passeio?
- Bill, eu não sei se… - Bill calou-a com os seus dedos delicados.
- Está tudo bem, Maria… É só um passeio! O Tom e a Ana com certeza que vão demorar e tu não vais poder ir para o quarto enquanto eles não falarem à vontade…
Maria deu uma gargalhada perversa.
- Acho que não vão só falar, acho que vão passar logo à parte mais emocionante! – disse ela a sorrir – Sim, tens razão! Mostra-me alguma coisa, de Hamburgo ainda conheço pouco.
Bill sorriu e arrancou com o carro.
Ana pensou ouvir passos atrás dela. Parou e voltou-se. Reparou que Tom estava quase a alcança-la. Ela aumentou a velocidade das suas passadas começando mesmo a correr até ao seu quarto de hotel. Não lhe apetecia nada ter que falar seja o que fosse com ele…
- Ana, espera… - chamou ele, começando também a correr atrás dela.
Ela não respondeu nem sequer mostrou qualquer reacção no seu movimento. Tirou as chaves rapidamente e abriu a porta do quarto mais rápido ainda. Entrou e empurrou com força a porta para fecha-la. Foi sempre em frente até ao quarto e de repente achou estranho uma coisa: não ouvir o barulho da porta a bater… Virou-se novamente fixando o corpo na mesma posição. Viu alguém mesmo á frente dela.
- Custou, mas ao último segundo parece que te apanhei! – disse ele com a respiração descontrolada.
- Que eu saiba, eu não te disse que podias entrar… Sai imediatamente, Tom Kaulitz!
- Eu vou sair, mas não agora… - disse-lhe ele com um sorriso maroto.